quarta-feira, 22 de maio de 2013

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Sinceramente não percebo, vejo raparigas e rapazes com apenas 11/12 anos a namorarem, a dizerem um “amo-te, és a minha vida” ou algo do género e eu, que tenho 15 anos, cada vez tenho mais a certeza que ainda não sei o que é amar de verdade … Talvez seja porque ainda não encontrei a pessoa certa para o dizer.
 Pensava que tinha encontrado a pessoa perfeita e acreditem que ele era sem dúvida uma das pessoas mais importantes da minha vida, encantei-me por aquele sorriso, aqueles olhos, aqueles lábios, aquela voz, o facto de saber dizer as palavras certas nos momentos certos… enfim era perfeito. Mas se hoje não estamos juntos é porque as nossas diferenças não se completaram, é porque o nosso “amor” não foi suficientemente forte para ultrapassar todos os obstáculos…
Até posso dizer que ele é um “parvo”, “ idiota”, “ estúpido”, que o “odeio” e essas cenas mas não posso afirmar que me é indiferente, que quando o vejo na escola ajo com naturalidade, que ele não é nada… porque como nos dizem aquelas frases todas filosóficas que tu lês principalmente quando tens o coração despedaçado:
- “ O gostar vai e vem, mas o amor fica sempre!”
- “Nunca digas que esqueceste um amor, diz apenas que consegues falar nele sem chorar”
- “ Um amor, por mais insignificante que seja, é sempre inesquecível …”
Depois existem aqueles intermediários que parecem que te dão aqueles “sinais” e, quando dás por ti reparas que eram apenas falsas esperanças…
É, a minha cabeça realmente está uma grande confusão…

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